segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Fixador


Fixador
A solução de fixador contém tiossulfato, sulfito de sódio
e isotiazolonas, que são grandes consumidores de oxigênio,
sendo o tiossulfato o mais nocivo, tendo em vista suas
propriedades e sua alta concentração. Ele é o responsável
tanto pela alta demanda química de oxigênio (DQO), da
ordem de 55 g O2/l, aproximadamente 280 vezes o limite
estabelecido na legislação, quanto pelo complexante para
diversos metais pesados, favorecendo a dissolução de compostos
metálicos, mantendo-os em solução como prata,
cobre, zinco-cádmio e mercúrio, por exemplo6.
A concentração de prata encontrada no fixador dependerá
Aspectos radiológicos relacionados com a sustentabilidade no serviço odontológico 

Fernanda

sábado, 27 de outubro de 2012

Resíduos líquidos: soluções processadoras


Resíduos líquidos: soluções processadoras
Os efluentes gerados a partir de processamentos radiográficos
consistem do líquido revelador, fixador e água de
lavagem dos filmes radiográficos. Esses efluentes são constituídos
de substâncias químicas altamente tóxicas, não podendo
ser descartados no meio ambiente, pois se encontram
fora dos padrões estabelecidos pelos órgãos públicos
ambientais reguladores15. Constituem-se em soluções com
altas concentrações de prata, hidroquinona, quinona, tiossulfato
de sódio, sulfito de sódio e ácido bórico, além de
outros elementos químicos altamente tóxicos à saúde ambiental
e humana, como cianeto, cloreto, ferro, fósforo total,
nitrogênio total e sulfito6.
De acordo com o Conama, as soluções processadoras estão
entre os resíduos químicos perigosos (Grupo B). As soluções
enquadram-se no Grupo B5, devendo ser encaminhadas
ao Aterro Sanitário Industrial para Resíduos Perigosos
ou ser submetidas a tratamento de acordo com as orientações
do órgão local do meio ambiente, em instalações
licenciadas para esse fim4.
Tendo em vista a dificuldade atual em alterar o processamento
radiográfico convencional por meio de novos produtos,
processos ou técnicas menos poluentes, a opção
para sua otimização ambiental consiste no tratamento dos
efluentes. Embora poluentes, se forem tratados apropriadamente,
esses efluentes poderiam se tornar insumo, gerando
receita e economia ao serviço por serem reutilizados
FERNANDA.




sábado, 20 de outubro de 2012

Lâmina de chumbo

Lâmina de chumbo
Há relatos de que alguns estabelecimentos utilizam a lâmina
de chumbo, que são resíduos dos filmes radiográficos
intrabucais, no registro de mordida. No entanto, uma vez
contaminada por secreções bucais, a lâmina de chumbo
deve ser tratada como resíduo contaminado5.
Geralmente os dentistas se desfazem da folha de chumbo
e de outros componentes do filme dental intraoral, juntamente
com o lixo normal, que é tipicamente depositado
em aterros10.
Além das preocupações ambientais, também podem surgir
problemas de doença humana. Os resultados do experimento
de manipulação mostram claramente que os pacientes
podem ser expostos ao chumbo, se os auxiliares de consultório
dentário, durante o processamento de radiografias,
não mudarem suas luvas ou não lavarem as mãos antes
de manusear os instrumentos odontológicos utilizados na
boca. Isto é importante, porque o chumbo inorgânico se
dissolve facilmente na saliva. A quantidade de chumbo disponível
é proporcional ao número de filmes processados e
à quantidade de manipulação da lâmina de chumbo antes
de manusear os instrumentos odontológicos durante a interação
interação com o paciente18.
As lâminas de chumbo dos filmes intrabucais expostos
podem ser coletadas para posterior comercialização como
sucata de metal5.

Fernanda
Papel preto
O papel preto, antes de ser exposto aos raios X, está isento
de chumbo. É composto por: alumínio, carbono e uma mistura
de prata e silício. Já no espectro do papel preto, após
a exposição radiográfica, detectou-se também o chumbo.
Possivelmente, no momento em que os raios X atravessam
o filme, deve ocorrer a contaminação do papel preto pelo
deslocamento do chumbo contido na lâmina11.
Estudos mostraram que a concentração de chumbo encontrada
no papel preto após exposição radiográfica foi
dez vezes maior que o valor permitido pela Resolução nº
357/05 do Conama4. E, ainda assim, a recomendação dos
fabricantes é que o descarte desse papel preto seja feito em
lixo comum. Quando descartados em aterros municipais
ou industriais, o chumbo, presente nesse resíduo pode ser
lixiviado e contaminar o solo e as águas subterrâneas11.

Fernanda
INTRODUÇÃO|
Sustentabilidade é um conceito sistêmico relacionado com
a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais
e ambientais da sociedade humana. Propõe-se a ser um
meio de configurar a civilização e as atividades humanas,
de tal forma que a sociedade, os seus membros e as suas
economias possam preencher suas necessidades expressando
no presente o seu maior potencial sem, contudo, deixar
de preservar a biodiversidade e os ecossistemas12. Nota-se
que as rápidas e surpreendentes mudanças que atingem a
sociedade vêm exigindo dos gestores e empreendedores capacidade
de percepção ecológica para administrar de acordo
com o novo cenário14.
Nesse sentido, o consultório odontológico deve ser conceituado
como uma empresa, pois, mesmo quando sob modalidade
de pessoa física, é legalmente analisado como figura
de empresa da área de prestação de serviços de saúde, inclusive
no Código de Defesa do Consumidor17. Compete,
então, ao cirurgião-dentista a função de microempresário.
Como tal, deverá gerenciar seus próprios resíduos, adequando-
se às normas. De acordo com a Resolução RDC
306/2004, publicada pela Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa), não há especificação de tamanho de empreendimento
nem quantidade de geração para ser considerado
poluidor3.
No consultório odontológico, é comum a utilização de
exames radiográficos para diagnóstico, tratamento e proservação.
Apesar do avanço tecnológico e dos crescentes
investimentos nos sistemas digitais para obtenção de imagens
radiográficas, a maioria dos profissionais ainda executa
a metodologia convencional. Nesse contexto, além dos
efluentes, revelador e fixador, ocorre a geração de resíduos
sólidos, os componentes do filme radiográfico11.
Esta revisão de literatura teve por objetivo estudar e descrever
um correto descarte para cada componente utilizado
durante o processamento de radiografias

Fernanda
Fonte UFS

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Sustentabilidade no serviço radiológico

. Radiologia em Odontologia O radiodiagnóstico é a especialidade que tem como objetivo a aplicação dos métodos exploratórios por imagem com a finalidade de diagnóstico, documentação e acompanhamento de lesões. Utiliza-se emissões de Raio-X para se obter chapas radiográficas, as quais são reveladas em câmara escura. O processo de revelação das radiografias envolve quatro etapas: Revelação, Fixação, Enxágüe e Secagem
4. Um levantamento realizado entre 1991 e 1996 estimou a existência de 75 mil aparelhos de raios-X odontológicos em utilização no país, correspondendo a 30% do número de radiografias anuais realizadas. Soma-se a isto dados do Conselho Federal de Odontologia que apontam 224.130 cirurgiões-dentistas exercendo a profissão e 188 faculdades que prestam assistência odontológica no país. Grande quantidade de resíduos produzidos

Celina ,Fernanda .

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Reciclagem de radiografias vira joias e embalagens


Velhas chapas de raio-x escondem um tesouro. Além da prata, depois de recicladas, sobram os plásticos.

 Pequenas empresas investem no processo de reaproveitamento de chapas de raios-x. O material reciclado vira embalagem e também é utilizado em joias. 

Velhas chapas de raio-x escondem um tesouro. Este tesouro só aparece com a reciclagem das radiografias. E tem prata. O precioso metal fica espalhado numa fina camada sobre a película e produz a imagem da radiografia. Depois de retirado o metal das chapas de raio-x, sobram os plásticos.

Numa fábrica de reciclagem, o empresário Albert Reuben transforma o plástico em embalagens para presentes. Ele é cortado, dobrado, montado e vira interessantes caixinhas.

“Podem ser encomendadas em pequenas quantidades a um custo muito baixo. Então, pequenas indústrias de lembrancinhas, de enfeites, de pequenas quantidades são muito bem servidas por essa linha de embalagens”, explica o empresário Albert Reuben.

Para produzir as caixas do plástico das radiografias, o investimento é de R$ 50 mil. É preciso comprar a máquina de corte e vinco. A empresa de Albert recicla 300 quilos de plástico por mês e fatura R$ 15 mil.

A artesã Izabel Franco compra 800 caixas recicladas por mês. Ela usa as embalagens para vender lembrancinhas de bebês. Ela fornece as peças para lojas. Para a artesã, as caixas feitas de radiografia são transparentes, rígidas e deixam o produto bem visível. O preço é bom: uma caixinha custa R$ 0,06.

“A melhor embalagem que eu achei até hoje, sou há 20 anos artesã, foi essas caixinhas”, conta Izabel.

Mas, as velhas chapas de raio-x escondem ainda um negócio mais lucrativo: o mercado da prata. O metal custa em torno de R$ 1,2 mil o quilo e fica impregnado no plástico para a reprodução da imagem da radiografia. Do lixo que são as chapas descartadas, uma empresa consegue extrair quase 500 quilos de prata por mês. Um desafio e tanto.

A reciclagem é feita na fábrica do empresário Albert Reuben. As chapas de raio-x são recolhidas em hospitais e clínicas. Depois, são separadas por tamanho e lavadas com soda cáustica. Da água, sai uma massa de sujeira. Nela se encontra a prata. Para retirá-la, é preciso derreter o material junto com alguns elementos fundentes.

“Essencialmente isso aqui é a nossa fundição. A fundição da refina. Estamos aqui há quase 30 anos e nós nos especializamos na recuperação de prata de processos fotográficos”, diz o empresário.

O processo separa as impurezas do precioso metal. “A maior parte é escória ou impureza. A prata é a parte menor. Aqui deve ter em torno de uns 450 gramas, 500. Nesse equivalente, isso seriam, no mínimo, umas 2,5 mil chapas”, mostra o fundidor Cássio de Almeida.
 O peso do lingote de prata é conferido: 635 gramas. Na etapa seguinte, a prata é derretida de novo e em altíssima temperatura é despejada na água fria e mexida rapidamente. A prata fica granulada por choque térmico. O investimento para montar uma empresa de reciclagem de prata das chapas de raio-x é de R$ 300 mil. Além dos fornos é preciso comprar tanques de limpeza e montar uma estação de tratamento de água. São necessárias licenças ambientais para funcionar. Toda água usada na limpeza das chapas têm que ser tratadas antes de parar na rede de esgotos ou reutilizada nos tanques de limpeza.
 "A prata paga tudo. Paga os nossos serviços, as nossas licenças que temos para trabalhar com esse material", conta o empresário.
 A empresa de Albert também instala estações de tratamento em hospitais. Nesse caso, a prata é retirada do material líquido produzido pela revelação das radiografias. Para o diretor do hospital, Rogério Piroto o negócio é vantajoso.
 Além de não ter que pagar pelo tratamento dos resíduos que é obrigatório pela legislação ambiental, o hospital ainda recebe parte do dinheiro obtido pela venda da prata.
 "Não existe investimento, na verdade é uma parceria onde a empresa que tem o contrato com a gente estabelece o equipamento na instituição e com isso temos um retorno da venda, do produto que é retirado dos filmes e destinamos esse valor para o centro de estudos da instituição", explica o diretor do hospital.
 A prata extraída das radiografias é vendida para joalherias. O empresário André Gonçalves compra quatro quilos de prata por mês e faz vários tipos de peças.
 "É um mercado bom, muito competitivo, ainda mais com essa questão de mercado importado, do câmbio, tem que insistir, ter bastante criatividade, diferenciar esses modelos que vêm de fora", diz o empresário.
 No ateliê a prata é derretida e despejada em moldes de gesso. Quando esfria o gesso é quebrado e as jóias são retiradas uma a uma. O produto ganha acabamento e pedras preciosas. O resultado é mais uma prova das oportunidades geradas pela reciclagem das chapas de raio-x.
 "É interessante porque algo que seria jogado fora dá para criar, fazer um material nobre e ter uma valia tão boa no mercado", garante André Gonçalves.
Fonte: Globo.com
Celina Stefanni

Composição do filme radiográfico


COMPOSIÇÃO DOS FILMES RADIOGRÁFICOS

Os raios-x têm a prioridade de afetar filmes da mesma maneira que a luz, os cristais tornam-se mais propícios a trocas químicas e formam o que chamamos de imagem latente.
Gelatina
– a gelatina desempenha funções importantes, ela age como um veículo para manter o composto de prata na forma na forma de micro – cristais de haleto de prata uniformemente distribuídos, também oferece razoável durabilidade à emulsão antese depois da revelação porque é relativamente estável. Também permite rápida revelação porque é facilmente penetrada pelas soluções.
Haleto de prata
(cristais ou brometos) – visto sob um microscópio,a emulsão sensível é composta de vários micro- cristais de haleto de prata suspensos em gelatina.Quando os cristais nesta emulsão sensível absorvem a energia dos raios - X ou da luz, ocorre uma mudança física neles. Esta mudança (formação da imagem) não pode ser detectada por métodos físicos comuns. Entretanto, quando o filme exposto é revelado em uma solução chamada revelador,ocorre uma reação química reduzindo os cristais expostos em diminutas massas de prata metálica negra e deixando os cristais não expostos essencialmente inalterados.
SENSIBILIDADE DOS FILMES RADIOGRÁFICOS
Os filmes possuem uma sensibilidade tanto para luz quanto para oraios - X e desta forma que se torna possível o registro da imagem.A sensibilidade do filme depende do tamanho dos cristais de prata contidos na emulsão fotográfica. Quanto maior, for o tamanho dos cristais, maior será o contraste.

Fernanda

Como Fazer Cartela Com Placa De Raio-X ( Reciclando ) Fonte youtube




Ats; Fernanda

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

RECICLAGEM DE RADIOGRAFIAS

É isso mesmo! Reciclar!
Vc sabia que dá pra reciclar radiografias que você tirou quando quebrou um braço,uma perna, ou tirou do tórax pra saber se tinha alguma coisa. Pois é, em 1k de radiografia é possível extrair até 5 gramas de prata da mais alta qualidade,pois a a prata existente nos filmes servem para dar o contraste!

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

História da Radiologia

História da Radiologia

No final do século XIX, mais precisamente no dia 8 de novembro de 1895 foram descobertos os Raios X pelo físico alemão Wilhelm Conrad Roetgen ao ver sua mão projetada numa tela enquanto trabalhava com radiações. Por ser muito perspicaz e inteligente imaginou que de um tubo em que ele trabalhava deveria estar sendo emitido um tipo especial de onda que tinha a capacidade de atravessar o corpo humano.