quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Efeitos da Radiação em Seres Vivos(Fernanda)

Efeitos da Radiação em Seres Vivos

Os cientistas aprenderam que a radiação não é apenas fonte de energia e cura, mas também pode ser uma ameaça aos seres vivos, se não for tratada adequadamente. Muitos morreram de doenças induzidas pela radiação a que foram expostos em suas pesquisas. Um ajudante de Thomas Edison, por exemplo, morreu de um tumor como resultado de exposição excessiva aos Raios X.

Que Somos, Cromossomos

As células quando expostas à radiação sofrem ação de fenômenos físicos, químicos e biológicos. A radiação causa ionização dos átomos, que afeta moléculas, que poderão afetar células, que podem afetar tecidos, que poderão afetar órgãos, que podem afetar a todo o corpo.

No entanto, tende-se a avaliar os efeitos da radiação em termos de efeitos sobre células, quando na verdade, a radiação interage somente com os átomos presente nas células e a isto se denomina ionização. Assim, os danos biológicos começam em consequência das interações ionizantes com os átomos formadores das células.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Onde é guardado o lixo nuclear das usinas brasileiras?(CELINA)

Onde é guardado o lixo nuclear das usinas brasileiras?

entro da própria usina ou em depósitos na vizinhança, dependendo do nível de radioatividade. Todo rejeito radioativo é classificado de acordo com a atividade e a duração de seus isótopos radioativos. Depois de um tempo de uso - geralmente um ano - o combustível "vence" e precisa ser trocado. Esse rejeito de alta atividade (RAA) é o mais perigoso, mas pode ser reciclado. Já os outros tipos de lixo são os rejeitos de média e baixa intensidade, que são produzidos pelo contato direto ou indireto de equipamentos, ferramentas e roupas de proteção com o combustível da usina. Atualmente, eles são guardados em depósitos temporários na própria usina ou no Centro de Gerenciamento de Rejeitos, em Angra dos Reis (RJ). Mas uma das exigências feitas para a construção de Angra 3 foi exatamente a criação de um depósito geológico, para o armazenamento do lixo radioativo até cem anos. Esse depósito guardará não só o lixo das usinas mas também rejeitos nucleares de hospitais e indústrias do país. 

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Solução econômica para lixo radioativo(Fernanda)


Solução econômica para lixo radioativo

Alga reduz volume de resíduos de laboratório e facilita seu armazenamento

O sargaço, alga encontrada em muitas localidades do litoral brasileiro, pode ser a solução para o armazenamento de dejetos químicos e radioativos de laboratório. Em parceria com o Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD), a engenheira química Marta Cristina Picardo descobriu, durante sua tese de mestrado realizada na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), que a planta é capaz de atrair e concentrar isótopos de tório – um dos poluentes radioativos mais comuns – em meio líquido, o que diminui bastante o volume de material radioativo que precisa ser armazenado para evitar contaminação ambiental. A planta ainda é muito mais barata do que a chamada resina de troca iônica, única substância capaz de realizar a mesma operação. 


Trilhando o desconhecido 
A pesquisa teve início ainda na década de 1990, quando Costa estudou diversas algas do litoral brasileiro e descobriu que muitas delas eram capazes de atrair certos metais dissolvidos em água, com maior ou menor intensidade. A escolha do sargaço deveu-se à eficiência apresentada pelas algas marrons em geral – espécies marinhas, freqüentemente encontradas nas praias, que possuem um aspecto gelatinoso – na absorção de metais e à facilidade de encontrá-lo na natureza. 

O sargaço é abundante em várias praias do Sudeste e do Nordeste do Brasil, chegando até a causar problemas ambientais e turísticos, quando se acumula na areia. Em seu estudo, Picardo escolheu testar a capacidade de atração da alga em relação ao tório. Segundo Costa, esse é um dos elementos mais comuns nos dejetos radioativos – ao lado do urânio – e apresenta uma meia-vida muito longa, maior até que a idade da Terra (cerca de 4,5 bilhões de anos). “Por isso, precisa ser armazenado eternamente”, ressalta. 

 
Sargaço dentro de um sistema de laboratório utilizado no tratamento de soluções com metais.


Alternativa bem mais barata 
Na última fase da pesquisa, iniciada em abril, o sargaço está sendo usado em uma situação real: tratar o efluente gerado pelos testes de laboratório do IRD. Apesar de esse material conter diversos metais pesados e radioativos, somente os níveis de tório em solução estão sendo acompanhados durante todo o processo. Os pesquisadores decidiram ainda fazer a caracterização total do efluente no início e no fim do tratamento, para verificar se o sargaço também influi nas quantidades de outras substâncias em solução. “A idéia é que a alga substitua a resina de troca iônica em pouco tempo, mesmo que inicialmente seja apenas para os resíduos de tório”, prevê Costa. Essa etapa final deve ser concluída neste ano. 

Vantagens não faltam nessa substituição. A primeira e maior delas é econômica. O Brasil importa toda a resina de troca iônica que utiliza, por um preço que varia entre US$ 20 e 600 o quilo. Já o sargaço, por ser abundante, custaria muito menos. Além disso, a quantidade de sargaço necessária para absorver o tório é bem pequena: apenas 2 g de biomassa, equivalente ao volume usado de resina para cada litro de efluente. 

O único problema é que a alga só pode ser utilizada cinco vezes – depois de ter sido limpa com ácido –, enquanto a resina suporta mais. Mas como sargaço écomum e barato, os pesquisadores pensam em usá-lo apenas uma vez e depois queimá-lo, para produzir resíduos menores de tório. Diante do sucesso da pesquisa, outra tese de mestrado, dessa vez realizada no próprio IRD, se propõe agora a estudar a ação do sargaço sobre o urânio. 

RECICLAGEM DE RADIOGRAFIAS


É isso mesmo! Reciclar!
Vc sabia que dá pra reciclar radiografias que você tirou quando quebrou um braço,uma perna, ou tirou do tórax pra saber se tinha alguma coisa. Pois é, em 1k de radiografia é possível extrair até 5 gramas de prata da mais alta qualidade,pois a a prata existente nos filmes servem para dar o contraste!
Mas infelizmente em são luís as radiografias velhas vão parar nos lixões da cidade,pois não é feita nenhuma campanha de conscientização sobre o assunto e o quanto é perigoso os materiais químicos presentes nas chapas.




Celina. 

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Efeitos biológicos

Efeitos biológicos
A radiação ionizante causa uma série de danos aos seres humanos, como queimaduras, câncer, imperfeições genéticas em futuras gerações e até mesmo a morte.
A radiação atua de forma diferente para cada tipo de célula.

A sensibilidade das células à radiação é diretamente proporcional à sua atividade reprodutora e inversamente proporcional ao seu grau de especialização. 

Podemos dividir os efeitos da radiação em duas categorias:

1) efeitos somáticos: são provenientes de danos nas células do corpo e se manifestam apenas na pessoa irradiada, não oferecendo riscos às gerações futuras.
Quando a exposição é aguda, ou seja, a dose total de radiação é recebida num curto intervalo de tempo, os efeitos são imediatos (poucas horas ou semanas), como por exemplo, náusea, perda de apetite e de peso e até mesmo a morte.
Quando a exposição é crônica, ou seja, a dose é recebida pouco a pouco, durante anos, os efeitos são tardios (anos ou décadas), como por exemplo, câncer, úlcera, catarata, esterilidade, envelhecimento precoce, leucemia.
A gravidade dos efeitos somáticos depende da dose total de radiação recebida, do intervalo de tempo em que ela foi recebida, e da região do corpo que foi atingida.
2) efeitos hereditários: também conhecidos com efeitos genéticos, são originados somente no descendente da pessoa irradiada. São resultantes dos danos que as radiações provocam nas células dos órgãos reprodutores.
 FERNANDA
Fonte: google

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Proteção radiológica

O que é proteção radiológica?                   PDF Imprimir E-mail


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FERNANDA

Reciclagem de chapas de raio x

Reciclagem de chapas de raio x

Esses materiais podem ser reciclados e não devem ser jogadas no lixo comum por conterem metanol, amônia e metais pesados como cromo, além de demorarem séculos para se decompor na natureza.
Mas existe outra saída para esse problema: a criatividade.
Confira o interessante uso que foi dado a essas chapas de raio x:

 

                  

 

CELINA

 

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Césio 137: O brilho da morte


Césio 137: O brilho da morte


Em 13 de setembro de 1987, dois catadores de lixo de Goiânia deram início ao que seria o segundo maior acidente radioativo do mundo, atrás apenas de Chernobyl, na Ucrânia. Ao arrombarem um aparelho radiológico, encontrado nos escombros de um antigo hospital, expuseram o césio 137, pó branco que emitia um estranho brilho azul quando colocado no escuro. Considerado sobrenatural, o elemento radioativo criado em laboratório passou de mão em mão, contaminando o solo, o ar e centenas de moradores da capital goiana.
Foram necessários 16 dias para perceberem que a substância estava deixando um monte de pessoas doentes. Durante esse tempo, a contaminação só se espalhava. Após o desastre, os trabalhos de descontaminação produziram 13,4 toneladas de lixo radioativo entre roupas, utensílios, plantas, animais, restos de solo e materiais de construção. Tudo isso foi armazenado em cerca de 1200 caixas, 1900 tambores e 14 contêineres, guardados em um depósito construído na cidade de Abadia de Goiânia, a 24 quilômetros da capital - e lá deve ficar por pelo menos 180 anos.
"O brilho da morte", como o césio foi chamado por Devair Alves Ferreira, primeira pessoa a entrar em contato direto com o elemento, fez centenas de vítimas. Quatro morreram cerca de um mês após a exposição. Entre elas, uma criança de 6 anos, Leide das Neves, considerada a maior fonte humana radioativa do mundo. Atualmente, as vítimas reclamam do descaso do governo, afirmando que estão sem assistência médica e medicamentos. O governo nega a acusação e afirma que as vítimas usam o acidente para justificar todos os seus problemas de saúde. Em 1996, a Justiça condenou, por homicídio culposo, três sócios e um funcionário do hospital abandonado a três anos e dois meses de prisão. Mas as penas foram trocadas por prestação de serviços


Fernanda

Césio 137 Goiânia

 


O que foi o desastre do Césio 137 em Goiânia
 Fonte youtube ..
FERNANDA

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Problemas e Perigos de elementos radioativos


Problemas e Perigos

[editar]Armazenamento definitivo

O grau de segurança para disposição final é principalmente determinado pela ocorrência de produtos altamente radioativos e pelo teor de radioisótopos que emitem radiação alpa. No caso de disposição final direta (sem reprocessamento) de lixo nuclear, uma usina de grande porte, como Angra 2, gera cerca de 50 m³ por ano de resíduo de alta radioatividade (volume correspondente a um cubo de aprox. 4 m de aresta). Com reprocessamento são cerca de 7 m³ por ano (volume correspondente a um cubo de aprox. 2 m de aresta); porém a quantidade de resíduos de baixa e média radioatividade é 20 vezes maior, devido à geração de material radiotóxico durante o reprocessamento.

[editar]Contaminação da biosfera

Transporte de resíduos radioativos nos EUA.
O principal problema na disposição de resíduos radioativos é a percolação de tóxicos contidos no material radioativo paralençóis freáticos, levando assim à inevitavel dispersão do material na biosfera. Uma vez contaminada, a água entra diretamente na cadeia alimentar, como por exemplo através de represas e poços e, indiretamente através da ingestão de alimento contaminado (incorporação da contaminação pelo pescado, utilização de água no cultivo agrícola, pecuária entre outros).
Como vários elementos contidos nos resíduos nucleares têm meia-vida de 1000 anos ou mais, eles devem ser isolados (depósito definitivo) durante muito tempo. Por exemplo o elemento Plutônio-239, que decai sob emissão de radiação alpha e possui atividade específica de 2000 Bq/µg, sendo portanto extremamente radiotóxico.
Ventos durante de um período de seca em 1967 e incêndios florestais em 2010 aumentaram a área contaminada nas regiões de Majak. A região de Majak é considerada a mais contaminada no mundo, devido ao grave acidente em uma central de reprocessamento em 1957. Cerca de 10.000 hectares em torno da instalação apresentam contaminação com aproximadamente 4·1017 Becquerel (mais do que a quantidade liberada no acidente nuclear de Chernobil). Incêndios florestais ocorridos na Rússia em agosto de 2010 também levantaram nuvens de poeira radioativa na região de Brjansk (região que ficou contaminada na catástrofe nuclear de Chernobil em 1986). Os incêndios fizeram as partículas radioativas chegarem à atmosfera e se distribuirem em áreas maiores, aumentando a região contaminada.

[editar]Transporte

Alguns países com usinas nucleares não possuem centrais de reprocessamento (AlemanhaJapãoCanadá). Assim, a escolha de deixar enriquecer em outros países traz como consequência o transporte de substâncias altamente radioativas pelo mundo. Inclusive, a embarcação desses resíduos leva o perigo de contaminar mares e oceanos.


FONTE WINKPÉDIA
CELINA

Resíduos radioativos


Os resíduos radioativos (ou "lixo atômico") é formado por resíduos com elementos químicos radioativos que não têm ou deixaram de ter utilidade. É gerado em processos de produção de energia nuclear, tanto em uso pacífico como em armamento nuclear, podendo ainda ser oriundo de outros usos, tais como tratamentos e diagnósticos radiológicos e pesquisa científica. O resíduo radioativo resultante de um acidente nuclear aquece e derrete até eventualmente solidificar em massas que os cientistas apelidam de FCM (fuel containing material).[1]
A destinação do resíduo radioativo é um dos problemas mais sérios resultantes do uso da fissão nuclear para a geração de energia elétrica.
O maior perigo apresentado pelo lixo atômico é sua radioatividade, tóxica e cancerígena, mesmo em quantidades pequenas.
radioatividade desse material diminui com o tempo. Todo radioisótopo tem uma meia-vida T½ (entre frações de segundo e bilhões de anos), ou seja, o tempo necessário para perder metade (½) de sua radioatividade. Todo elemento radioativo decai para um elemento não-radioativo, mas o tempo necessário para que 99,9% dos núcleos radio-isótopos decaiam para núcleos não-radioativos é de aproximadamente 10 vezes T½, que no exemplo do Urânio-235 (o combustível de uma usina nuclear típica) seriam 7 bilhões de anos.

Fonte winkipédia
Fernanda 


sábado, 3 de novembro de 2012

Água de enxague


Água de enxágue

A água resultante da lavagem intermediária e final dos
filmes radiográficos contém todos os compostos do
revelador, do fixador e de seus produtos de reação, o que
também a torna carente de tratamento antes de ser lançada
na rede de esgotos6.
Bortoletto et al. (2005) concluíram que elevados volumes
de água de processamento são lançados diariamente na
rede coletora de esgoto, com concentração de prata muito
acima do valor estabelecido pela Resolução n° 358/05 do
Conama para lançamento de efluente (0,01 mg/l). Devese
buscar a recuperação da prata da água de enxágue,
reduzindo custos do processo e permitindo a reutilização
dessa água no processo2.
Situação atual dos rejeitos radiológicos
Um levantamento realizado entre 1991 e 1996 estimou a
existência de 75 mil aparelhos de raios X odontológicos
em utilização no País, correspondendo a 30% do número
de radiografias anuais realizadas. Somam-se a isso dados
do Conselho Federal de Odontologia que apontam
224.130 cirurgiões-dentistas exercendo a profissão e 188
faculdades que prestam assistência odontológica no País.

Celina

Revelador


Revelador
A solução reveladora contém compostos aromáticos
fenólicos (hidroquinona /quinona), sais de aminoácidos e
pH alto, fora do intervalo permitido (de 5 a 9). A sua DQO
é alta, cerca de 3.800mg O2/l, aproximadamente 20 vezes
o limite máximo que a legislação permite para o descarte6.
Para as soluções reveladoras usadas, a RDC n.º 306/2004
indica sua neutralização (pH 7-9) e seu descarte com
grande quantidade de água no sistema de esgoto sanitário
com sistema de tratamento. Os reveladores não utilizados
e as soluções concentradas devem ser condicionados
em frascos, como descrito para a solução fixadora, e
encaminhados da mesma forma3.
Para a neutralização desse efluente, pode-se utilizar a soda
cáustica em solução ou o ácido muriático para aumentar ou
diminuir o pH, respectivamente15. A utilização de vinagre
(ácido acético) também é encontrada na literatura para a
neutralização do revelador. Para o controle do pH, podese
fazer uso de uma fita indicadora (pH entre 7 e 9) e
adicionar, para cada litro de revelador, 10l de água e 100ml
de vinagre comum16.

FERNANDA